Não podia deixar de falar na edição deste ano do Rock In Rio Lisboa, o mais urbano dos festivais que por aqui passam.
O mais urbano, e também o menos coerente na escolha do cartaz. Amy Winehouse ficou entalada no primeiro dia com músicos tão díspares como Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Paulo Gonzo. Bon Jovi e Alejandro Sanz partilharam o segundo dia; o dia da criança levou à Cidade do Rock os ídolos dos mais pequenos e, depois, para agradar um bocadinho a alguns papás, lá tivemos Rod Stewart, os Xutos e Joss Stone para as irmãs mais velhas.
Quinta-feira, dia 5, foi o único dia verdadeiramente coerente. Um dia dedicado ao metal. O último dia também não esteve mal, embora o hip-hop latino dos Orishas estivesse um pouco perdido entre o nu-metal dos Linkin Park e dos Muse e o punk dos Offspring e dos Kaiser Chiefs.
Os festivais são sempre grandes oportunidades de viver a música em comunhão, de ver grandes nomes e vários estilos. A variedade é importante num festival. Mas a criação de "dias temáticos" é talvez a melhor estratégia. Não digo que não seja interessante ter metal, soul, pop, hip-hop tudo misturado. No entanto, quer queiramos quer não, a divisão por estilos traz uma coesão diferente ao evento em causa.
Dos cabeças-de-cartaz do dia mais coerente do Rock in Rio Lisboa, Sad But True.
O disco homónimo dos Metallica, The Black Album, como também é conhecido, deu ao mundo grandes malhas. Uma delas é esta minha proposta para hoje.
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"I’m your dream, make you real
I’m your eyes when you must steal
I’m your pain when you can’t feel
Sad but true"
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