segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Pearl Jam - Off He Goes (1996)

Durante esta semana tenho voltado aos Pearl Jam. Talvez seja do Outono que já começa timidamente a instalar-se.

E tive aquela sensação que se tem quando regressamos a um sítio que adoramos passado muito tempo ou quando comemos aquele bolo de frutos secos delicioso que não provávamos desde o último Natal: isto é mesmo bom. E continua bom passados todos estes anos.

É assim com os Pearl Jam. A banda de Eddie Vedder encabeça as minhas preferências musicais desde que me lembro de gostar de música. Juntamente com os Nirvana e outros grupos do movimento grunge, eles marcaram a minha adolescência.

Se me perguntarem porquê, provavelmente vou engasgar-me a responder. A verdade é que Vedder é um líder carismático, precisamente por o não querer ser. Stone Gossard e Mike McCready são dois guitarristas de mão cheia. Jeff Ament e Matt Cameron compõem uma das bandas mais maduras de toda a história do rock.

Maturidade é talvez a palavra chave.

Este Off He Goes de No Code não é dos temas mais carismáticos da banda. Aliás, pu-la por "engano" no leitor de Mp3. Estava com vontade de ouvir Pearl Jam, mas as canções mais enérgicas.

Foi no entanto uma boa escolha, e esta manhã dava comigo a cantá-la baixinho enquanto trabalhava.

Contam que Off He Goes é autobiográfica. Que Eddie Vedder é o homem de que se fala, pulled and tense like he's riding on a motorbike in the strongest winds.

São estas pequenas histórias, mais ou menos trágicas, mais ou menos felizes, que fazem dos Pearl Jam a grande banda que conhecemos.

São histórias simples. São as histórias de cada um de nós.

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"So I approach with tact, suggest that he should relax
But he's always moving much too fast
Said he'll see me on the flipside
On this trip he's taken for a ride
He's been taking too much on ...
There he goes with his perfectly unkept clothes
There he goes..."

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