quarta-feira, 11 de junho de 2008

Metallica - Sad But True (1991)

Não podia deixar de falar na edição deste ano do Rock In Rio Lisboa, o mais urbano dos festivais que por aqui passam.

O mais urbano, e também o menos coerente na escolha do cartaz. Amy Winehouse ficou entalada no primeiro dia com músicos tão díspares como Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Paulo Gonzo. Bon Jovi e Alejandro Sanz partilharam o segundo dia; o dia da criança levou à Cidade do Rock os ídolos dos mais pequenos e, depois, para agradar um bocadinho a alguns papás, lá tivemos Rod Stewart, os Xutos e Joss Stone para as irmãs mais velhas.

Quinta-feira, dia 5, foi o único dia verdadeiramente coerente. Um dia dedicado ao metal. O último dia também não esteve mal, embora o hip-hop latino dos Orishas estivesse um pouco perdido entre o nu-metal dos Linkin Park e dos Muse e o punk dos Offspring e dos Kaiser Chiefs.

Os festivais são sempre grandes oportunidades de viver a música em comunhão, de ver grandes nomes e vários estilos. A variedade é importante num festival. Mas a criação de "dias temáticos" é talvez a melhor estratégia. Não digo que não seja interessante ter metal, soul, pop, hip-hop tudo misturado. No entanto, quer queiramos quer não, a divisão por estilos traz uma coesão diferente ao evento em causa.

Dos cabeças-de-cartaz do dia mais coerente do Rock in Rio Lisboa, Sad But True.

O disco homónimo dos Metallica, The Black Album, como também é conhecido, deu ao mundo grandes malhas. Uma delas é esta minha proposta para hoje.

___

"I’m your dream, make you real
I’m your eyes when you must steal
I’m your pain when you can’t feel
Sad but true"

Sem comentários: